E qual é o tamanho da dor de perder um grande amor?
Perder um grande amor,
talvez um sonho,
dói de verdade.
A gente imagina que vai morrer sem ele.
Nada mais importa,
nada mais tem muito valor.
Não há motivos, não há mais porquês.
Não existem mais motivos de se chegar nem porque ir.
Como dói aquela ausência
Como dói a perspectiva de nunca mais ter nos braços alguém que a gente imaginava ao nosso lado por muito tempo.
Como dói acabarem as ilusões,
Nunca mais.
E no entanto, quando aquela dor torturadora se vai,
vencida pelo correr de longos e longos dias,
o que sentimos não é alívio,
mas vazio e frustação.
Como se dentro da gente ficasse faltando um pedaço...
um pedaço impossível de ser consertado.
TheAngel®
Update:Angela, convento é triste, é cheio de clausuras, de silêncio, de tristezas e pesares... de amores ocultos, de amores perdidos, de amores vazios... eu sei dos conventos, dos seminários... sei dos seus aposentos, sei dos seus diários...
Update 3:Sue querida, que saudades. Com amigos como você, que dor de perder um grande amor (amigos) alguém sentir há de?
Comments
Por vezes, precisamos de deitar a alma no papel e partilhar com os outros o que sentimos. Todos nós somos sombra, de alguma forma. A sombra de algo ou de alguém que nos tocou, um dia, verdadeiramente. Mas saiba que a dor fortalece a alma. Ela emana do conhecimento recíproco e se fortifica na compreensão das diferenças. Meu amigo continue sorrindo, fazendo muitos sorrisos a quem convive consigo. Alguns não saberão certamente da força de um simples sorriso. Ele é capaz de alegrar até mesmo a alma mais triste... Grata pela sua simpatia. É com amizades como a sua que a humanidade sobreviverá.
Um beijo risonho
Neo:
Compreendendo o que você diz em seu texto impecavel....
Eu respondo:
Perder um amor dói
Mas perder a dignidade que esse amor te proporciona
Dói bem mais
Perder um amor
Causa-nos um vazio na alma
Prende nossa respiração
Tira-nos o sono
Dá-nos arrepios
Perder um amor
Seu único amor
Dá medo
Medo de seguir em frente
Ousar novos passos
Tentar outros rumos
Quando a gente perde um amor
A gente perde um pedaço da gente
Um pedaço do tempo que vivemos
O futuro que almejamos
Perder um amor
É perder a própria existência
Mergulhar na solidão muito vazia
Perder o senso
Perder um amor é acordar pra outra realidade
E vemos que não somos muita coisa sem alguém
E que sozinhos, fica muito mais difícil a caminhada.
Que você não sinta uma dor assim, nunca, é o que desejo.
LUZ!
Passei para te dar uma estrelinha e um abraço com aroma de gardenia e te adicionei outra vez! não me exclua por favor , querido Neo.
Dói mesmo, dói muito.
Dói saber que foi vc o causador de tanto sofrimento.
Doi saber que a outra pessa tb está assim.
Cada dia é uma luta pra manter os olhos secos e a cabeça ocupada.
O tempo passa, a a memória fica, nada apaga.
Dói ainda saber que não adianta ter esperanças. É uma dor infinita.
NEO, Boa Noite! deixo para VC:
Canção
da
Plenitude
Autora
Lia
Luft
Há rugas onde havia sedas,
sou uma estrutura abrandada pelos anos
e o peso dos fardos bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés
mesmo se fogem retornam,
cujas correntes
ocultas não levam
destroços
mas o sonho
interminável
das sereias.
Texto: Canção da Plenitude
Autora: Lia Luft
Neo, Florbela Espanca descreve sua dor neste poema :
A Minha Dor (Florbela Espanca)
A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias...
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...
É andar sem saber para onde olhar
seguir sem conhecer os passos
É pensar sobre pensar
Vê-la na outra
Não conhecer o porquê
Aquele sentimento inexplicável ao vê-la ir como horizonte
Saber que o dia não volta mais atrás
Sua ausência confunde-se com a presença da dor
O imenso oceano de amor evaporou-se
Uma agonia interior de mil agulhas penetrando o coração
É o miocádio morrendo, é o infarto da alma
A morte interior é tão cruel que fica difícil amar novamente como antes amara
Levá-se meses ou anos para se libertar e mesmo assim os dias pssam como se ela estivesse em mim, sem me deixar
Felizes os jovens que vivem o amor como algo eterno, a amda imortal
O amor é para os jovens, sua perda envelhece a alma
Se a encontrasse diria uma imensidão inumerável e mesmo assim nunca confortaria meu espírito sedento de seu toque, seu olhar rutilante, seu perfume único e seu beijo ambrosiano
São tantas coisa que posso dizer e mesmo assim nunca diria, as palavras não bastam, nunca preenchem.
Ao amar uma pessoa em verdade não sei se ela habita em mim ou meus pensamentos vivem fecundos nela
O amor é um oceano sem fim, onde todo dia se descobre o novo, o maravilhosamente admirável.
Poderia escrever mais e mais...
Infelizmente quando se vai, o antigo amor nunca é mais o mesmo.
O que doi é a perda da ilusão, a perda de um sonho. E perceber que o amor não existe, que atualmente as pessoas não estão interessadas em amar, que querem apenas curtir, apenas ficar, apenas ter relacionamentos momentâneo para se divertir e suprir suas carências carnais, suas necessidades sexuais. Acho isso um absurdo e não me submeto a esse tipo de relacionamento.
Isso é o que dói em mim perceber que as pessoas não valorizam o amor. Querem apenas relacionamentos superficiais sem envolvimento de sentimentos, apenas satisfação carnal. Isso é que dói em mim saber que o amor não é importante para as pessoas hoje em dia. Não existe mais romantismo. Está tudo muito banalizado.
Boa Tarde.
É díficil mensurar o quanto doi quando se perde um grande amor.
No começo parece ser insuportável, parece que você perde o chão. Você se sente meio perdido, solitário, abandonado. A verdade é que tudo parece ficar sem sentido, sem graça...
O tempo vai passando, fica um pouco a frustração por você não entender o porque de não ter dado certo, o porque daquela pessoa ter te abandonado...
A frustração vém pela questão de você achar que não foi capaz de fazer com que a relação tenha dado certo. Porém imagine que você não é apenas o único resposável por isso, que aquele grande amor não era na verdade o que você esperava...
Enfim com o tempo a dor vai diminuir e você entederá que simplesmente acabou porque não era o melhor pra você......
Amigo,
Imensurável.
Beijos querido