A "aceleração da realidade" a que você se refere seria deixar o curso normal das coisas acontecerem naturalmente, ou seja: admitir o óbito.
Essa é uma situação extremamente séria e largamente discutida sem que se chegue a um denominador comum. Existem "várias verdades" na complexidade da individualidade de cada decisão, ou seja: cada caso é um caso.
Embora pareça um paradoxo acho que é uma crueldade, mantermos um ente querido vivo em estado vegetativo (sem volta) apenas para nossa satisfação em mantê-lo conosco. Talvez estejamos impondo a ele um sacrifício bárbaro do qual não possa reclamar.
Já existe uma lei facultando ao médico autorizar a remoção do paciente terminal do hospital para a sua residência para que ele usufrua do convívio de seus familiares nos últimos dias de sua existência (ortonásia), livre daquela parafernália de aparelhos sustentando por longo tempo sua tênue linha de vida até o último suspiro.
No meu caso específico, enquanto tenho poder de decisão, já avisei aos meus mais próximos para que me deixem morrer em paz e sem artifícios caso esses não me ofereçam a recuperação de minhas faculdades e uma saúde próxima da que tinha antes do mal que venha a me acometer.
Parabéns por ter levantado essa indagação. Espero que você receba dezenas de respostas mais esclarecedoras e coerentes do que a minha e que nunca tenha que tomar a tal decisão que você deixa nas entrelinhas de sua pergunta.
Para mim, isso varia de caso para caso, depende do que os familiares pensam, do que os medicos acham e principalmete a crença religiosa que a famÃlia segue.
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Olá Talita,
A "aceleração da realidade" a que você se refere seria deixar o curso normal das coisas acontecerem naturalmente, ou seja: admitir o óbito.
Essa é uma situação extremamente séria e largamente discutida sem que se chegue a um denominador comum. Existem "várias verdades" na complexidade da individualidade de cada decisão, ou seja: cada caso é um caso.
Embora pareça um paradoxo acho que é uma crueldade, mantermos um ente querido vivo em estado vegetativo (sem volta) apenas para nossa satisfação em mantê-lo conosco. Talvez estejamos impondo a ele um sacrifício bárbaro do qual não possa reclamar.
Já existe uma lei facultando ao médico autorizar a remoção do paciente terminal do hospital para a sua residência para que ele usufrua do convívio de seus familiares nos últimos dias de sua existência (ortonásia), livre daquela parafernália de aparelhos sustentando por longo tempo sua tênue linha de vida até o último suspiro.
No meu caso específico, enquanto tenho poder de decisão, já avisei aos meus mais próximos para que me deixem morrer em paz e sem artifícios caso esses não me ofereçam a recuperação de minhas faculdades e uma saúde próxima da que tinha antes do mal que venha a me acometer.
Parabéns por ter levantado essa indagação. Espero que você receba dezenas de respostas mais esclarecedoras e coerentes do que a minha e que nunca tenha que tomar a tal decisão que você deixa nas entrelinhas de sua pergunta.
graças a Deus ainda não passei por isso... qto a aceleração da realidade eu sou a favor (se fosse comigo) mas nao sei se teria coragem se fosse pra fazer com quem amo, eu sei que é egoismo mas é verdade.
Para mim, isso varia de caso para caso, depende do que os familiares pensam, do que os medicos acham e principalmete a crença religiosa que a famÃlia segue.
O estado vegetativo, já diz o que é real.
Para muitos, incluo-me, é muito difÃcil decidir se está sendo humano ou desumano acelerara morte, se o estado terminal pode ser revertido, pois para muitos acredita-se que haverá uma providência divina (UM MILAGRE) que reverterá o quadro e aquele que se dizia terminal conseguindo retornar de seu estado.
sou de acordo em desligar aparelhos q mantenham esta pessoa viva + ñ acelerar sua morte dai e crime.
Eu tenho meu avô paterno que teve um derrame e está vegetando há 3 anos. As vezes não sei mesmo se ele vegeta, pois sempre que vou visitá-lo ele sorri pra mim e sai até lágrimas dos lindos olhos azuis dele...ele sempre foi cheio de saúde mas aos 80 anos ele sofreu esse problema. Queria que isso acabasse, mas não sei como.