Sou Bolsita do prouni, se eu financiar um carro em meu nome eu perco a bolsa?

sou bolsista do prouni, estou no 5 semestre de educação fisica, e estou trabalhando em uma academia, ganho R$ 1.800,00, só que não é declarado, pq recebo avulso, não sou registrado, ou seja não consta em meu nome essa renda, mas no banco eu irei levar uma DECORE - DECLARAÇÃO COMPROBATORIA DE RENDA, um contador amigo meu vai fazer pra mim, será q o eles rastream minha renda? quero financiar um celta usado em meu nome, irei financiar pelo banco do brasil, darei de entrada R$ 6.000,00 e finaciarei R$ 10.000,00, mas eu estou com medo de perder a bolsa, minha vida depende dela.. e agora? o que posso fazer? me ajudem..

grato..

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  • Perde na hora.E justo penso eu.Quem ganha 1800 pode pagar faculdade. Tem muito estudante pobre que precisa de ProUni, gente que sai de barraco de tabua de papelao..que vem no mundo e tem que vir duas vezes melhor porque nasceu duas vezes pior.

    So para constar. Hoje O Ministério da Educação (MEC) comunicou nesta quarta-feira (25) que encerrou 1.766 bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) e desvinculou 15 instituições de ensino, “em decorrência de irregularidades verificadas pela Secretaria de Educação Superior (Sesu)”. O ProUni tem hoje 396.673 estudantes com bolsas ativas.

    De acordo com o MEC, o cancelamento das bolsas ocorreu após o cruzamento de informações do cadastro de bolsistas com outros bancos de dados, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a Plataforma Integrada para Gestão das Universidades Federais (PingIfes) e bases de dados de universidades estaduais. No caso das instituições, a supervisão monitorou a regularidade da oferta e ocupação das bolsas.

    O levantamentos realizado com base na Rais apontou a existência de 1.934 bolsistas com indícios de possuírem rendimentos incompatíveis com o perfil socioeconômico do ProUni. Em 561 situações, as irregularidades foram constatadas e as bolsas encerradas.

    A verificação da situação dos bolsistas junto ao Renavam identificou 1.699 estudantes possivelmente proprietários de veículos automotores considerados incompatíveis com o perfil dos bolsistas. Um total de 598 estudantes teve a situação irregular comprovada e a bolsa encerrada.

    A supervisão também identificou a possibilidade de 43 bolsistas já terem concluído outro curso superior. Também foram constatados indícios de que outros 2.005 estudantes, além de receberem a bolsa do ProUni, estariam matriculados em universidade pública, o que não é permitido pelas regras do programa. Desses casos, 34 situações, em que ficou comprovada a conclusão de curso superior pelo aluno, e outros 631 que mantinham matrícula em instituição pública, tiveram a bolsa encerrada.

    Por fim, foram identificados 58 casos em que o bolsista apresentava situação irregular em mais de uma ocorrência.

    Estes bolsistas podem ser obrigados a devolver o dinheiro das bolsas. Os nomes serão encaminhados à Advocacia Geral da União (AGU) para que seja instaurado um processo. Segundo a secretária de Educação Superior, Maria Paula Bucci, essa "malha fina" deverá ser repetida todos os anos.

    Maria Paula acredita que as fraudes são pequenas perto do número de bolsas concedidas. “O percentual é de 0,4% dentro dos 396 mil bolsistas ativos. Toda regra tem um certo índice de descumprimento”, disse.

    As bolsas integrais do ProUni são reservadas a estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 697,50), por membro da família. As bolsas parciais, que custeiam 50% da mensalidade, podem ser pleiteadas por candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.395) per capita.

    Já as 15 instituições que foram desligadas ofereciam menos bolsas do que deveriam. Nesse caso, a Receita Federal poderá pedir ressarcimento já que essas faculdades recebem isenção fiscal para oferecer as bolsas do programa. Outras 31 instituições estão na mesma situação e fizeram um termo de saneamento com o ministério. Durante certo período, elas terão que oferecer 5% a mais de bolsas para compensar o que não foi ocupado anteriormente. Os bolsistas dessas faculdades poderão continuar estudando sem custos até que completem seus cursos.

    Em abril deste ano, um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), baseado em auditoria realizada entre os meses de junho e novembro de 2008, apontava falhas na comprovação e na fiscalização da renda dos alunos beneficiados pelo ProUni.

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