EXTRA, EXTRA! Programa F-X2! Boeing propõe à FAB produzir caça supersônico em São Paulo?
Boeing propõe à FAB produzir caça supersônico em São Paulo
De caráter sigiloso, a oferta ainda está em negociação e pode abranger uma parceria na construção do cargueiro a jato C-390; FAB vai testar aviões em abril
CLAUDIO DANTAS SEQUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A norte-americana Boeing propôs à FAB construir os caças supersônicos F-18 Super Hornet no Brasil. Segundo a Folha apurou, a linha de montagem do avião de combate seria instalada na fábrica da Embraer no município de Gavião Peixoto, interior de São Paulo.
A oferta sigilosa está em negociação e poderá abranger parceria na construção da fuselagem do cargueiro a jato C-390 -ousado projeto militar da Embraer, que ontem anunciou a demissão de 4,3 mil funcionários. A companhia não comentou a proposta, mas disse que o F-X2 poderá agregar tecnologia à indústria aeronáutica.
A Boeing é a primeira finalista a propor a montagem dos aviões. A francesa Dassault (Rafale) e a sueca Saab (Gripen NG) cogitaram, mas não concretizaram a oferta. A fabricação no Brasil está condicionada ao volume da encomenda. Sem entrar na questão, Chris Chadwick, presidente da Boeing Military Aircraft, disse à Folha que o pacote de "off set" é "robusto e poderá beneficiar até 60 empresas brasileiras".
A FAB informou à reportagem que a partir do mês abril fará visitas aos concorrentes para testar os caças.
Paralelamente, o governo de Barack Obama entrou na articulação para aumentar as chances da Boeing. Número um para a América Latina no Departamento de Estado, Thomas Shannon defendeu o negócio como ponto de inflexão na cooperação militar.
"É a oportunidade para uma aliança ampla, que garanta a modernização das Forças Armadas brasileiras", disse à imprensa em reunião organizada pela Boeing. Shannon afirmou que as decisões sobre transferência tecnológica serão tomadas "caso a caso" e não garantiu a abertura dos códigos fontes, exigência da FAB para integrar ao caça mísseis nacionais.
FONTE;
http://www.exercito.gov.br/resenha/anterior/homepa...
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Parece que os americanos desequilibraram a balança ao seu favor!
Dos três finalistas, você continua com sua opinião anterior ou mudou para o F-18E/F Super Hornet?
Qual sua opinião sobre essa reviravolta?
Update:Senta a Pua!;
Você têm um grande conhecimento na área militar, admiro sua participação no Y!R. E você está certo sobre não ficarmos limitados ao nosso cotidiano. Temos que interagir com outras culturas, principalmente, da AL e a Espanha! O feed back de informações com pessoas de outros países é muito interessante, podemos conhecer a visão do mundo, de outros ângulos! É para isso que existe a internet, ela facilitou a aproximação das culturas!
Obrigado pela dica do Y!R da Argentina. Vou começar a navegar por lá, mas usando algum tradutor online, já que mal sei falar o português, rsrs!
Comments
De nada vale se não garantirem a abertura de códigos fontes, seria mais vantajoso para a FAB a liberação de códigos fontes, mesmo sendo construídos nos EUA. Como garantir em uma crise compras de mísseis, ou mesmo em época de paz será que irão liberar mísseis mias novos, de 5a geração? E o investimento que o Brasil está fazendo com a África do Sul, para o míssil A-Darter pela Denel, o Piranha MAA-1, o MAR-1 da Mectron??? Seriam lançadas de estilingue? Sem a abertura dos códigos fontes para integrar armamentos nacionais, estaremos a mercê da boa vontade deles, seja qual for o vencedor do FX-2.
Construí-los aqui será a mesma coisa que a Helibras faz hoje, monta helicópteros franceses apenas, não os fabrica. Todos os helicópteros fabricados pela Helibrás, uma subsidiária da Eurocopter, são de projetos franceses, quer dizer, não se absorveu nada de tecnologia.
Claro que agora, como prevê a END, será oferecido alguma transferência de tecnologia em alguns ítens, mas os principais, como o radar AESA, abertura de código fonte e até tecnologia de materiais compostos creio que não vão abrir mão.
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Com a entrada da Boeing no projeto do C-390, não sei se ajudaria ou atrapalharia. Abriria novos mercados, mas fecharia outros tantos, lembrem-se da venda vetada dos Super Tucanos para a Venezuela, e o Brasil está querendo abrir portas para o mercado de países árabes.
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Caro Anderson Lost
Se você entrar no Y!R da Argentina, esse engloba todos os países de língua espanhola da AL e Espanha. Recomendo você participar, pois saberá um pouco do que eles pensam sobre vários assuntos, obterá mais conhecimento sobre outras culturas, não podemos nos restringir apenas ao nosso cotidiano. Não uso tradutor, mas sei que existem alguns bons na net, meu portunhol aprendi com amigos latinos com quem conviví, igual ao meu inglês de meia tigela, mas dá pro gasto. Aliás, é uma boa maneira de se aprender espanhol.
Um abraço.
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Apesar de o Gripen NG ser ainda "quase" um protótipo, na minha opinião ainda é o ideal para a realidade econômica da FAB, por seu menor preço e menor custo operacional, podendo o Brasil ainda participar do projeto NG, que ainda está em curso.
De que adianta ter caças vistosos de grande porte, se não temos condições (se temos, não são repassadas às FF AA) de manter e mesmo fazer vôos de treinamento com a carga horária ideal? Se o governo mantivesse o que disse sobre o aumento para 2.5% do PIB para as FF AA, seria até possível, mas o governo já está segurando 50% dos gastos previstos para a Defesa para este ano.
Eu achava que o governo americano ia ser o mais difÃcil de todos. Na verdade foi justamente o Contrário, ele se adiantou. A Dassault com certeza vai propor construir os aviões aqui no Brasil, então não mudou minha expectativa.
Eu acho muito difÃcil a Saab oferecer algo dessa magnitude, ainda mais com essa crise maldita e o caráter protencionista do dos suecos. Realmente, me surprendi com essa oferta da Boeing. Eles devem estar desesperados.
O que mais me alegrou foi a suposta ajuda que os americanos forneceriam para construção do C-390. A embraer entra no segmento de alto-desempenho e Cargueiro ao mesmo tempo, perfeito.
E os Brasileiros ainda não dão valor ao seu paÃs, então deixemos que os estrangeiros dêem, não é mesmo!