o que é cultura de massa?

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  • A Cultura de Massa e o surgimento da Pop art

    Adorno e Horkheimer, nos anos 20, cunharam o termo “indústria cultural” para expressar o quê mercantil do mundo, um fenômeno típico do essencial das criações do espírito. Em meados da década de 60 os artistas, por sua vez, defendem uma moderna, irreal, que se comunique diretamente com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massas e a vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento, que é considerado chato, se coloca na cena artística como um dos movimentos que recusa a separação arte/vida. E o faz pela incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema. Assim, surge a Pop Art, na Inglaterra, através de um grupo de artistas intitulados Independent Group. A primeira obra considerada Pop é o que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes. Os artistas e críticos integrantes do Independent Group lançam em primeira mão as bases da nova forma de expressão artística, que se beneficia das mudanças tecnológicas e da ampla gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna, que está no mundo - ruas e casas - e não apenas em museus e galerias. Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake são alguns dos principais nomes do grupo britânico.

    É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que a Inglaterra passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.

    Ao contrário do que sucedeu na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da arte pop em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.

    Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert Rauschenberg (1925) e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns (1930) - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de T. Wesselmann liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de C. Oldenburg, mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962).

    [editar] Andy Warhol

    Andy Warhol (aqui fotografado em 1977) foi uma das figuras centrais da Pop Art nos E.U.A.

    Como muitos outros artistas da Pop Art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Mas ele foi muito além disso: ele realmente criou mitos. Como o exemplo de que Warhol talvez tenha contribuído mais para o mito de Marilyn Monroe do que Hollywood e as revistas populares juntos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola e as latas de sopa Campbell.

    Exemplo de Pop Art de uma Sopa Campbell

    Não se pode afirmar que a obra de Warhol foi eminentemente superficial ou esnobe, o que se comprova pelos seus quadros de desastres de ambulância, ou As Cadeiras Elétricas e os retratos de judeus famosos. Também foi muito importante seu trabalho como diretor de cinema, com obras filmadas totalmente diferentes e fora dos padrões da filmografia tradicional (ausência de roteiro, câmera imóvel, tentar mostrar uma "realidade mais real do que a real"). Mas foi nas suas obras de celebridades e objetos de consumo da massa que o extremo da concepção de uma "Arte Pop" é representado. E é especificame

  • B-A-N-D-O-L-E-I-R-O**

  • eh dificil definir...

  • televisão

  • Oi!

    Veja que tem várias definições.

    UM PANORAMA SOBRE A CULTURA DE MASSA

    Muito se tem estudado acerca da sociedade de massa e o seu surgimento. Vários autores acreditam que esta sociedade surgiu na década de 1930, Martin-Barbero (2003), porém, afirma que o surgimento da sociedade de classes se deu muito antes deste período, para ele, a industrialização capitalista fez com que se criasse um novo papel para a sociedade, onde as relações sociais tendem a se tornar mais irracionais.

    De acordo com Caldas (1986), a Revolução Industrial gerou um grande impacto e ocasionou mudanças na vida das pessoas, surgindo o que ele chama de “civilização industrial”. Inúmeras transformações no âmbito social, econômico, político e cultural mudaram o comportamento do homem, e, conseqüentemente a estrutura da sociedade. Sobre a cultura de massa, ele nos dá a seguinte definição:

    “(…) consiste na produção industrial de um universo muito grande de produtos que abrange setores como a moda, o lazer, no sentido mais amplo, incluindo os esportes, o cinema, a imprensa escrita, falada e televisada (…), enfim, um número muito grande de eventos e produtos que influenciam e caracterizam o atual estilo de vida do homem contemporâneo no meio urbano-industrial.” (CALDAS, 1986: p.16)

    Coelho (1996) acrescenta que o surgimento das massas se deu não só devido a Revolução Industrial, mas a todo um contexto da época, com uma economia de mercado baseado no consumo de bens, ou seja, o aparecimento de uma sociedade de consumo. Segundo o autor, a cultura de massa surge como fenômeno da industrialização. Neste contexto, a cultura se torna um produto, assim como outros a ser consumido.

    No final do século XIX, o pensamento conservador era predominante no entendimento do fenômeno da massificação.(Martin-Barbero (2003) diferencia massa e povo quando a caracteriza como fenômeno psicológico, onde os indivíduos, por mais distintos que sejam, estão dotados de uma “alma coletiva”, onde comportam de forma diferente de quando estão isolados). Martin-Barbero (2003) aponta o psicólogo Gustave Le Bon como um dos primeiros estudiosos da cultura de massas. Para este autor, a sociedade industrial não é possível sem a formação de multidões. As massas são turbulentas. Os indivíduos possuem uma alma coletiva no qual agem de forma distinta se estiverem isolados. De acordo com ele, são irracionais, incultas e vivem momentos de barbárie.

    Segundo Martin-Barbero (2003), a teoria da sociedade de massa de Le Bon, baseia-se na negação mesma do social como espaço de dominação e conflitos, espaço este, que recupera a história sem pessimismos metafísicos, permitindo que se compreenda o comportamento das massas não só como dimensão psicológica, como também cultural.

    No século XX, surgem duas correntes de pesquisadores da cultura de massa. A Escola de Frankfurt, segundo Martin-Barbero, faz com que o debate sobre as massas pela primeira vez, não seja pensado como substitutivo, mas como constitutivo do conflito estrutural do social. Os principais autores vinculados a esta escola são: Theodor Wiesengrund Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamim.

    Martin-Barbero (2003) aponta que o conceito “indústria cultural” surge a partir de Adorno e Horkheimer, tendo como base seus estudos sobre a América do Norte com sua democracia de massa e a Alemanha nazista com seu regime totalitarista. Para os teóricos da Escola de Frankfurt, esses elementos são duas faces de uma mesma dinâmica. Na visão de Adorno, sociedade de massa degrada a cultura em industria da diversão: o capitalismo articula os dispositivos do ócio ao do trabalho.

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