Quem inventou o baralho?

Quem inventou o baralho? Ouvi dizer que foram os espanhóis, eh verdade?

Comments

  • A verdadeira origem do baralho, assim como a da maioria dos jogos de cartas hoje conhecidos, permanece um tanto quanto misteriosa, dizem, os historiadores, que as primeiras cartas surgiram no século X antes de Cristo, no Oriente Médio, outros pesquisadores preferem a versão de que a invenção, na verdade, ocorreu na China, a pedido do imperador Sehum-Ho que deseja presentear uma de suas namoradas.

    O fato é que a invenção do baralho, pode ser atribuída a diversos povos, porém os chineses, os egípcios, os árabes e os indianos certamente estão entre os primeiros povos a usar as cartas.

    Ao que tudo indica, as cartas, no início eram usadas com fins religiosos e de adivinhação do futuro, o fato é que no século XVI foram introduzidas na Europa pelos árabes, e os europeus, no século seguinte, se encarregaram de espalha-los pelo resto do mundo.

    A trajetória dos baralhos e dos jogos de cartas pelo mundo é muito fascinante e esta história é escrita todos os dias em mesas espalhadas pelo mundo todo e agora, também, pelo computador que esta ajudando a difundir ainda mais os jogos de cartas.

    Dez pontos please!!!

  • bom o baralho surgiu com formas diferentes, em diferentes épocas e culturas. E acabou chegando à Europa também por mãos diferentes. Teria sido inventado na China, para agradar uma das namoradas do imperador Sehun-Ho, segundo velhos relatos chineses. Mas não há unanimidade sobre isto. O inglês T. F. Carter, no livro The Invention of Printing in China (A Invenção da Impresa na China), publicado em 1925, faz referências aos jogos de cartas como sendo praticados já no ano de 969 para prever o futuro.

    Se, por um lado, não há consenso a respeito destas datas, por um outro lado não há muita dúvida sobre o passado religioso ou advinhatório das cartas. O antigo baralho indiano, por exemplo, tinha dez naipes, cada um representando uma das dez encarnações da entidade Vishnu. Essa ligação com o sobrenatural também fica clara quando surgem alguns dados históricos. Catherine P. Hargrave, que em 1930 publicou sua História do Jogo de Cartas, diz que no século XIV, os soldados sarracenos introduziram no sul da Itália um jogo de baralho chamado "naib"- que em herbeu quer dizer "feitiçaria"- e que pode também ter sido a origem da palavra "naipe" em português e espanhol.

    Religioso ou não, quando o baralho chegou à Europa entre os séculos XIII e XV, o prazer de jogar já existia. As apostas em jogos de dados (feitos em pedra ou osso), eram conhecidas em diversos países. O baralho vinha somar-se aos jogos anteriores, conquistando adeptos, certamente pelo fascínio que possui até hoje, somado ao quase infinito número de combinações matemáticas possíveis encontradas num prático maço de cartas, em tamanho de bolso.

    Do Oriente, fosse da China ou da Índia, chegaram na Europa os baralhos numerados e divididos em naipes. Sabe-se que eram 56 cartas com quatro figuras: o rei, a rainha, o cavaleiro e o pajem. As demais cartas eram numeradas de um a dez e os naipes já eram quatro, como nos baralhos de hoje, inspirados nos quatro naipes chineses, e não nos dez indianos.

    Foi então que, na Itália, surgiu o primeiro baralho fabricado na Europa: o Tarô. Eram (e ainda são) 22 cartas, das quais 21 numeradas em algarismos romanos, que representavam as forças naturais, os vícios e virtudes da humanidade. A 22a carta, il matto ( o "louco" em italiano), representava a liberdade, não tinha número, e acabou dando origem aos coringas de hoje. Entre os anos de 1300 e 1400, juntando as 56 cartas do baralho asiático com as 22 cartas do tarô, os europeus passaram a jogar com um baralho de 78 cartas, muito popular na época, chamado Tarocchi na Itália, Tarau na França e Tarok na Alemanha.

    Em seus primeiros tempos, o baralho era um passatempo para poucos: as figuras eram elaboradas e pintadas à mão, o que o tornava extremamente caro. Porém, já no começo do século XV, os xilófragos começaram a baratear-lhe a produção, depois de perceber que seu grande mercado estava na imprensão e venda de baralhos, que se popularizavam muito depressa. Os naipes foram padronizadados em paus, copas, ouros e espadas na França, Itália e Espanha, exceto na Alemanha: lá os naipes eram a folha, o coração, o sino e o pinhão. Surgiram o baralho espanhol e o baralho italiano de 40 cartas, até hoje usado aqui no Brasil para jogar truco ou escopa. Surgiram também os baralhos alemães de 36 ou 32 cartas (do 7 ao ÁS, passando pelas figuras), que é o mesmo baralho usado para o pôquer no Brasil, diferentemente do baralho inteiro usado nos Estados Unidos.

    Como não poderia deixar de ser, pelas suas próprias origens místicas, o baralho sempre foi cercado de muita superstição - superstição que leva até hoje, por exemplo, um jogador que perde com cartas novas exigir que se retorne o jogo com as usadas. Outra preocupação dos jogadores sempre foi a segurança; para evitar fraudes ou "roubos", os fabricantes também não ousaram mudar muito as costas das cartas.

    Foram sentimentos como esse que talvez tenham impedido uma evolução maior no design dos baralhos. Temendo afastar a desconfiada clientela com inovações em demasia, os fabricantes se mantiveram extremamente conservadores nas suas figuras de reis, damas e valetes. Neste século, porém, houve uma explosão: heróis nacionais, mulheres nuas, tentativas de desenhos modernos, personagens da história e do cinema e até mesmo experiências de reconhecida qualidade artística, passaram a figurar nas cartas. Um baralho da marca Europa, fabricado na Espanha nesta década, recupera, em detalhes, os trajes da época da Renascença e vem acompanhado de um folheto, assinado pelo catedrático da Escola Superior de Belas Artes de Madrid, Professor Teodoro Miciano, explicando as vestimentas ( diferentes para cada uma das doze figuras ) e seus pormenores. Na antiga União Soviética, tentaram trocar valetes, damas e reis por heróis da Revolução de 1917, mas não deu certo.

    De qualquer forma o baralho tornou-se um bom negócio até para os governos. Na Espanha e na França, por exemplo, a fabricação já foi monopólio estatal. Os tentáculos do Estado vieram mesmo a influi

  • tbm gostaria de saber

  • pesquisa no google

  • Não sei,mas minhas noites de sexta e sábado agradecem a essa pessoa.

  • A origem do baralho

    ‘QUEM quer jogar cartas?’ Em qualquer língua, esta expressão seria facilmente reconhecida, pois o baralho é internacional e pode-se verazmente dizer que abrange o globo todo, de norte a sul, e de leste a oeste. Desde os pontos áridos e solitários nos pólos, até as fervilhantes selvas equatoriais, poderá encontrar um baralho. Interessante observação é que o baralho tem exercido tremenda influência nos assuntos humanos. Decisões, quer de êxito quer de outra forma, foram feitas com a ajuda do baralho. Ganharam-se e perderam-se fortunas no virar de uma carta.

    O que há num baralho que promove tamanha popularidade, uma distração tão universal? Vamos considerar alguns fatos.

    Primeiro e o principal deles seria seu tamanho e conveniência. Um baralho moderno exige muito pouco espaço e só pesa alguns gramas. Em seguida seria o número de jogadores necessários para um joguinho. Diferente da maioria dos jogos, até mesmo uma só pessoa pode jogar cartas sozinha. Há o jogo Paciência, ou “Solitário”, como é conhecido nos Estados Unidos, que pode preencher muitas horas vazias e ser um passatempo bem aceito por parte de pessoas obrigadas a passar longos períodos de tempo sozinhas. Visto que os jogos de cartas são universais, usualmente é possível encontrar alguém, idoso ou jovem, com quem se possa jogar.

    Talvez bem possa estar perguntando, já então: ‘Onde é que esse passatempo popular se originou? Quem o inventou, e quando? Sempre teve sua forma atual?’ Estas são indagações intrigantes. Vamos examiná-las?

    The New Funk & Wagnalls Encyclopedia afirma que as cartas se originaram no Indostão, por volta de 800 E.C., com o rei, a dama, e o valete datando da Idade Média. Um dicionário chinês de 1678 E.C. declara que foram inventadas no ano 1120 A.E.C., para distração das concubinas de Seun-Ho. Alguns antiquários dizem que o baralho foi introduzido na Europa pelos sarracenos invasores, que cruzaram o Mediterrâneo no ano 711 E.C. Outros afirmam que os cruzados trouxeram o baralho do Oriente. Há certo acordo, porém, quanto a que as cartas não eram comumente usadas na Europa antes da parte inicial do século 15. Alguns pesquisadores pensam que as cartas chegaram do Oriente ao Ocidente pelo mesmo caminho que o xadrez, mediante aquela raça de andarilhos conhecida como ciganos. É interessante observar que, em muitos lugares, o xadrez também era jogado com cartas. A Espanha introduziu o baralho no “Novo Mundo”, as Américas, quando Cortez conquistou o México. O rei Montezuma derivava grande prazer em observar os soldados espanhóis jogarem cartas.

    Já agora deve ter chegado à conclusão de que existe grande controvérsia a respeito da origem do baralho, quando se trata de apontar seguramente o tempo e o local definidos. Mas, não importa a diferença de opiniões, o baralho evidentemente originou-se no Oriente. Notável similaridade é observada entre o primitivo papel-moeda chinês da dinastia Tang e as cartas do baralho chinês.

    Antigo Desenvolvimento

    Sem se considerar a parte que os ciganos desempenharam em introduzir o baralho no Ocidente, é interessante notar que tais pessoas o usavam primariamente para adivinhar a sorte, ou para adivinhação. Atualmente, usam-se as cartas com este propósito. O antigo baralho Tarocchi somava 78 cartas, e não tinha naipes, números ou pontos, tal como temos hoje. No século 14, os números e pontos foram introduzidos na Europa, usando-se todas as 78 cartas, das quais 22 eram figuras. Os 22 Tarós, ou cartas especiais de figuras, eram usados na adivinhação. Representavam, alegoricamente, as forças materiais e os elementos naturais, as virtudes e os vícios. As figuras incluíam coisas tais como um rei segurando uma estrela na mão, a Morte usando um chapéu e o mantelete cardinalícios, dois cupidos, um valete com duas moedas, e personagens de contos de fadas. Até mesmo ilustravam provérbios.

    Uma destas cartas especiais era conhecida como bobo, ou curinga (dunga). Esta carta exercia poderosíssima influência sobre o resultado da adivinhação, visto que servia para intensificar ou multiplicar o significado da carta em seguida. Se se indicava a boa sorte, e o curinga vinha em seguida, a boa sorte supostamente era multiplicada. Por outro lado, se se indicavam más novas, o curinga intensificaria tais más novas, que sobrepujariam quaisquer boas novas que fossem preditas na sessão.

    As restantes 56 cartas eram divididas em quatro naipes de copas, ouros, espadas e paus. Representavam todas as classes de gente. As copas, ou vasos, representavam a classe sacerdotal ou os regentes. Os ouros representavam os mercadores. As espadas claramente indicavam os guerreiros. Por fim, os paus apontavam para o lavrador ou o operário. Cada naipe possuía quatro cartas da corte compostas de um rei, um vizir, um cavalheiro e um valete, junto com 10 cartas numeradas. As quatro cartas da corte representavam as várias categorias ou níveis de autoridade. Por exemplo, o rei era o regente real, o vizir era uma al

  • neste site tem todas as informações

    http://s8.br.bitefight.org/c.php?uid=118547

  • Deus .

    que espulsou Adão e Eva do paraíso e mandou eles trabalharem para conseguir alimento.

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