Para que servem os sonhos?

Filosofia do sonho

De acordo com Nietzsche, na época inicial da cultura, o homem acreditava que estava descobrindo um segundo mundo real no sonho, e a partir daí começou a origem de toda a metafísica. Sem sonhos, os humanos nunca teriam motivo para inventar essa divisão do mundo. A separação da alma e do corpo segue a mesma linha de interpretação de sonhos; assim como a idéia do corpo separado da alma, de onde surgiram todas as crenças em fantasmas e provavelmente em deuses também.

Comments

  • Pra mim os sonhos são mensagens com o objetivo de nos ajudar a solucionar certos problemas, mas ele não vai dizer diretamente, e sim com símbolos/códigos. Além disso o sonho serve para "descansar" toda a adrenalina que utilizou no dia, ou seja, ele serva para limpar os pensamentos...

  • Para dar algum sentido à vida !

    Parabéns , Brukutú

    Abs

  • pra mim eles nõ dizem nada.

  • os sonhos servem para nos avisar coisas q podem vir nos acontecer...sejam boas ou ruins...

  • verdade em partes... nem tudo é o que parece.

  • O valor de um sonho

    A mulher que vendia sonhos

    Ali estava ela, no passeio rodeada de gente que nem a via, sozinha, ela, o seu ar triste, e um molho de livros nas mãos.

    Já a estava a ver ainda antes de atravessar a rua.

    Era tão nova.

    Tinha um ar tão desamparado e triste.

    Aproximei-me dela e ela de mim.

    Era bonita.

    Sorria tristemente disfarçando o desespero.

    Abraçava os livros com carinho e força como se abraça alguém que não se quer ver partir.

    Olhou-me.

    Nos seus olhos passava o filme de todo o drama de uma vida.

    Uma vida que tinha chegado ali.

    Sorri-lhe.

    Acho que também era triste o meu sorriso.

    Disse: “Um livro por um euro minha senhora.”

    O meu sorriso ficou mais triste ainda.

    Achei que não tinha dinheiro. Tinha os pés pregados no chão sem me conseguir afastar.

    Tinha os lábios colados sem conseguir dizer nada.

    Limitei-me a sorrir. Triste.

    Ela falou por mim.

    “ Não tem de ser um euro, pode ser menos, sabe eu tive vergonha de pedir esmola, achei que era melhor em troca do dinheiro dar uma coisa que eu gostasse muito, achei melhor assim, entende?”

    Eu entendi.

    Claro que entendi.

    Eu faria o que ela fez.

    Com a mesma dor com que ela o fazia.

    Podia ser eu a estar ali.

    Olhei para os livros enquanto metia a mão na carteira.

    Eram romances. Desses romances de cordel cheios de fantasia e romantismo.

    “A senhora se calhar não gosta deste tipo de leitura não é?”

    Eu tinha encontrado a moeda.

    Disse-lhe: “Não importa, os livros são seus, fique com eles.”

    Pus-lhe a moeda entre os dedos e fechei-os sentindo-me envergonhada por lhe estar a dar uma esmola e não a leva-la dali.

    Ela agarrou-me a mão e por um segundo os nossos olhos cruzaram-se.

    Disse-me obrigada, com o olhar.

    Eu pedi-lhe desculpa também com o olhar.

    Ela agradeceu-me a moeda, mas principalmente que não lhe tivesse levado os livros. Cada livro era um sonho.

    Naquele dia estava ali no meio da rua vendendo os seus sonhos por 1 euro.

    Agradeceu-me que eu tivesse entendido.

    Tinha perdido quase tudo por isso ali estava.

    Era mais uma etapa. A etapa da venda até dos sonhos.

    Um euro. 1 sonho.

    E havia quem lhos levasse.

    Havia quem lhe desse um euro pelos seus livros.

    Havia quem desse 1 euro por 1 dos seus sonhos.

    Distração, mediocridade, crueldade.

    Não sei!

    Fiquei com aquele calor das suas mãos colado nas minhas mãos.

    Sei que ela ficou com o meu calor.

    Afastei-me a correr.

    Não quis que ela visse o esboço de lágrima no meu olhar.

    Corri para o carro.

    Onde me esperava a alegria.

    Saltitei, fiz palhaçadas caminhando para o amor que me esperava.

    Tentava disfarçar, o coração pequenino. Tentava evitar a lágrima teimosa.

    Tentava evitar a raiva e a vergonha.

    Porque não tem ela alguém à espera.

    Porque vou eu embora de carro, para casa, acompanhada de alguém que amo e me ama, e ela fica ali, no passeio, sozinha, triste, vendendo os sonhos.

    Ela e eu eramos a imagem da injustica e desigualdade no mundo.

    Dela ficarei sempre com a memória.

    Lembrarei para sempre aqueles olhos tristes.

    O carinho desesperado com que agarrava os livros.

    E o calor.

    O calor das suas mãos.

    O seu nome?

    Não sei.

    Lembra-la-ei como a mulher que vendia sonhos.

  • Os sonhos servem para serem realizados.

    Eles nos motiva, a lutar para que assim possamos concretiza-los.

    Muitas das vezes até conseguimos, e outras vezes não, mais o mais importatnte de tudo e que tentamos.

    Bjus !

  • Brukutu querido,

    Não entendo nada sobre sonhos !!

    Só sei que sonho muito e de uns tempos pra cá, eles andam acontecendo, rsrs

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    _,,_,,_ Beijos e boa noite

    Camila

  • espelham apenas as nossas preocupações e/ou desejos.

  • Amigo os sonhos servem para nos fazer correr atráz de algo....

    bjs

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