De 1865 até 1900, os Estados Unidos tornaram-se a maior potência industrial do mundo, tendo assistido à uma expansão meteórica da industrialização e da escala de produção. A grande quantidade de terras disponíveis, a diversidade climática do país e a diversidade econômica americana, bem como ampla presença de canais navegáveis, rios e lagos, bem como mares e oceanos, bem como a abundância de recursos naturais que levaram à extração barata de energia, mais a grande presença de recursos econômicos, todos foram fatores que alimentaram esta Segunda Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Industrial Americana.
A Revolução Industrial Americana, além de se caracterizar pela mudança do artesanato à manufatura como principal método de produção de produtos de consumidor, também caracterizou-se pelo pioneirismo, tendo caracterizado-se pelo aumento drástico na organização e da coordenação. As necessidades das novas fábricas levaram à grandes avanços na tecnologia e nos transportes. Milhares de quilômetros de ferrovias foram construídas ao longo do país, ajudando no transporte de matéria-prima dos pólos de extração até os centros industriais, do transporte de alimentos de áreas rurais até as cidades, e de produtos industrializados até o centro de consumo. Além disso, as ferrovias foram importantes para a expansão americana em direção ao oeste, tendo colaborado na locomoção de milhões de pessoas do leste americano até o centro-oeste. A First Trancontinental Railway, construído por imigrantes irlandeses e chineses, facilitou o transporte de carga e passageiros entre o oeste americano e o restante do país, bem como forneceu acesso a regiões remotas do oeste americano anteriormente quase inacessíveis. A construção e a inauguração de ferrovias aumentou a demanda por recursos econômicos, crédito, e ao rápidos crescimentos do valor da terra.
Enquanto isto, avanços tecnológicos na indústria siderúrgica, tais como o processo Bessemer, combinado com outras inovações similares na química e outras ciências, levou a um drástico aumento da produtividade e da eficiência da indústria. Novos instrumentos de comunicação, tais como o telégrafo e o telefone permitiram que diferentes ações pudessem ser coordenadas mesmo sendo realizadas a uma grande distância entre si. Inovações também ocorreram na maneira como o trabalho era realizado, exemplo disso é a criação e desenvolvimento da linha de produção, criada por Henry Ford, ou as idéias de administração científica, desenvolvidas por Frederick Taylor.
A indústria aprendeu a como coordenar tal diversidade de atividades econômicas em uma grande área geográfica. Para financiar tais planos de grande escala, o sistema de corporação tornou-se a forma dominante de organização de negócios. Corporações também cresceram através de fusões, criando firmas únicas que eram anteriormente empresas concorrentes. Líderes executivos passaram a apoiar políticas do governo americano de laissez-faire. Altas tarifas alfandegárias protegeram a fábricas e trabalhadores americanos de competição estrangeira - que era quase inexistente após 1880. Grandes subsídios federais para a construção de ferrovias enriqueceram investidores, fazendeiros e trabalhadores ferroviários, e criaram centenas de cidades.
Enquanto isto, todos os ramos do governo, em todos os níveis, passaram a trabalhar na questão do uso da violência por parte do movimento do sindical, para vencer forçadamente greves trabalhistas. Poderosos industriais tais como Andrew Carnegie e John Rockefeller juntaram grande poder e riqueza; seus trabalhadores foram os mais bem mais pagos do mundo. Em uma sociedade onde pessoas e empresas passaram a competir umas às outras por acumulação, o trabalho habilidoso de artesãos deu lugar a trabalhadores e engenheiros industriais, à medida em que a base tecnológica da nação desenvolvia-se. Enquanto isto, um grande fluxo de imigrantes fez com que mão-de-obra barata se tornasse comum no país, especialmente na indústria da mineração e da manufatura.
Comments
De 1865 até 1900, os Estados Unidos tornaram-se a maior potência industrial do mundo, tendo assistido à uma expansão meteórica da industrialização e da escala de produção. A grande quantidade de terras disponíveis, a diversidade climática do país e a diversidade econômica americana, bem como ampla presença de canais navegáveis, rios e lagos, bem como mares e oceanos, bem como a abundância de recursos naturais que levaram à extração barata de energia, mais a grande presença de recursos econômicos, todos foram fatores que alimentaram esta Segunda Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Industrial Americana.
A Revolução Industrial Americana, além de se caracterizar pela mudança do artesanato à manufatura como principal método de produção de produtos de consumidor, também caracterizou-se pelo pioneirismo, tendo caracterizado-se pelo aumento drástico na organização e da coordenação. As necessidades das novas fábricas levaram à grandes avanços na tecnologia e nos transportes. Milhares de quilômetros de ferrovias foram construídas ao longo do país, ajudando no transporte de matéria-prima dos pólos de extração até os centros industriais, do transporte de alimentos de áreas rurais até as cidades, e de produtos industrializados até o centro de consumo. Além disso, as ferrovias foram importantes para a expansão americana em direção ao oeste, tendo colaborado na locomoção de milhões de pessoas do leste americano até o centro-oeste. A First Trancontinental Railway, construído por imigrantes irlandeses e chineses, facilitou o transporte de carga e passageiros entre o oeste americano e o restante do país, bem como forneceu acesso a regiões remotas do oeste americano anteriormente quase inacessíveis. A construção e a inauguração de ferrovias aumentou a demanda por recursos econômicos, crédito, e ao rápidos crescimentos do valor da terra.
Enquanto isto, avanços tecnológicos na indústria siderúrgica, tais como o processo Bessemer, combinado com outras inovações similares na química e outras ciências, levou a um drástico aumento da produtividade e da eficiência da indústria. Novos instrumentos de comunicação, tais como o telégrafo e o telefone permitiram que diferentes ações pudessem ser coordenadas mesmo sendo realizadas a uma grande distância entre si. Inovações também ocorreram na maneira como o trabalho era realizado, exemplo disso é a criação e desenvolvimento da linha de produção, criada por Henry Ford, ou as idéias de administração científica, desenvolvidas por Frederick Taylor.
A indústria aprendeu a como coordenar tal diversidade de atividades econômicas em uma grande área geográfica. Para financiar tais planos de grande escala, o sistema de corporação tornou-se a forma dominante de organização de negócios. Corporações também cresceram através de fusões, criando firmas únicas que eram anteriormente empresas concorrentes. Líderes executivos passaram a apoiar políticas do governo americano de laissez-faire. Altas tarifas alfandegárias protegeram a fábricas e trabalhadores americanos de competição estrangeira - que era quase inexistente após 1880. Grandes subsídios federais para a construção de ferrovias enriqueceram investidores, fazendeiros e trabalhadores ferroviários, e criaram centenas de cidades.
Enquanto isto, todos os ramos do governo, em todos os níveis, passaram a trabalhar na questão do uso da violência por parte do movimento do sindical, para vencer forçadamente greves trabalhistas. Poderosos industriais tais como Andrew Carnegie e John Rockefeller juntaram grande poder e riqueza; seus trabalhadores foram os mais bem mais pagos do mundo. Em uma sociedade onde pessoas e empresas passaram a competir umas às outras por acumulação, o trabalho habilidoso de artesãos deu lugar a trabalhadores e engenheiros industriais, à medida em que a base tecnológica da nação desenvolvia-se. Enquanto isto, um grande fluxo de imigrantes fez com que mão-de-obra barata se tornasse comum no país, especialmente na indústria da mineração e da manufatura.
Mais no site:http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_dos_Est...