como era o cotidiano a bordo das naus durante as viagens nas grandes navegações ?

apostila do governo (caderno do aluno)

Comments

  • As viagem foram muito glamorizadas mas o cotidiano devia ser terrível.

    Acomodações tinham apenas para o Comandante, o padre (quando havia), o médico e para quem escrevia o diário de bordo e alguns oficiais.

    As tripulações, normalmente formadas por bandidos, eram pessimamente acomodadas e sofria maus tratos constantes para manter a disciplina.

    As viagens sem destino certo, muitas vezes acabavam em tragédia pela fragilidade dos barcos para enfrentar tempestades, por doenças como o escorbuto (falta de vitamina C dos alimentos frescos, principalmente frutas) e muitas vezes morriam de fome e sede por não alcançarem terra a tempo de conseguir provisões.

    Entrar numa "calmaria" (falta de ventos) era o seu pior pesadelo.

    Motins a bordo (rebeliões) eram uma constante e as punições severas como açoite ou mesmo morte.

    Para você entender o risco que eram essas viagens, dos 13 barcos e 1.500 homens, que compunham a frota de Pedro Álvares Cabral na sua viagem de descoberta do Brasil e depois a ida às Índias, somente 6 barcos conseguiram retornar a Portugal com 1/3 dos homens que iniciaram a viagem.

    Um abraço!!!

  • fgtthfhhjtgty

  • tambem estou procurando a minha professora (Idalina)

    passou todas as respostas da apostila até que ela mandou faser a pesquisa da pagina 28,29 da 6 serie volume 2

    eu achei aqui:

    http://oficinadohistoriador.blogspot.com/2009/04/h...

  • Letícia, pra você:

    Há mais de quinhentos anos, os portugueses iniciaram um processo que mudaria a face do mundo: lançaram-se à empreitada marítima.

    A coragem de desbravar e encontrar novas rotas era marca dos aventureiros portugueses, que se lançaram em águas tão inóspitas quanto as terras que descobriram nos séculos XV, XVI e XVII. A Editora Contexto iça as velas da história e apresenta o livro Por mares nunca dantes navegados: a aventura dos Descobrimentos, escrito pelo historiador Fábio Pestana Ramos. Ele leva o leitor a uma fantástica viagem pelos oceanos, a bordo de naus e caravelas, passeando ao lado de passageiros e marujos, prostitutas e religiosos, oficiais e degredados, comerciantes e escravos. Portanto, Ramos buscou documentação manuscrita inédita, coletada nos arquivos portugueses.

    O que os motivava? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos? Em Por mares nunca dantes navegados, o leitor acompanhará os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, no tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações. Conhecerá as ambições de Portugal e dos portugueses, explicadas dentro do contexto da época.

    O inferno podia se instalar durante tempestades, calmarias e naufrágios. Mas o inferno também podia se instalar dentro das embarcações. O “marinheiro” convidado a ler esse livro sentirá na pele, dos outros, as privações, os perigos e os invariáveis conflitos sociais enfrentados em alto mar. As doenças, provindas da falta de higiene e a alimentação, quase sempre insuficiente para todo o trajeto, eram constantes. Mulheres e crianças embarcadas muitas vezes não escapavam da “sede” dos marujos, já que violações eram práticas comuns. As leis da terra não eram empregadas no mar. Os oficias faziam vistas grossas para os abusos, isso quando não participavam deles.

    E se a travessia marítima não era fácil, o desembarque, na África, na Ásia ou na América, também podia reservar surpresas e situações perigosas. Deparando-se com realidades totalmente diversas da vivida no Velho Mundo, esses viajantes tornaram-se os principais protagonistas de encontros e desencontros culturais, violências e conflitos com nativos, em cenários de destruição, exploração e extermínio. E ao mesmo tempo em que foram desenvolvidas relações comerciais, surgiram povoados e cidades, e a paisagem foi modificada.

    A paisagem brasileira começou a ser modificada oficialmente em 1500, mas hoje quase ninguém contesta a presença portuguesa antes dessa data. Entre os navegadores Bartolomeu Dias (1488) e Vasco da Gama (1497) existem diversas possibilidades de um possível Descobrimento ou “achamento” como preferem alguns, que só não foi anunciado porque havia um entrave diplomático entre Espanha e Portugal. Fábio Pestana Ramos conta em detalhes a manobra política feita para garantir tal feito. Com a parte jurídica acertada, coube a Pedro Álvares Cabral oficializar o “achado”, antes de cumprir a sua verdadeira missão: acertar um tratado de paz com os governos indianos. Com o Brasil oficialmente descoberto, Cabral partiu para as Índias, onde não obteve muito sucesso, o que acabou frustrando toda a missão e o rei D. Manuel. Depois disso, nunca mais esse fidalgo comandou sequer um navio.

    Indicada a todos os interessados em embarcar nesta jornada recheada de aventuras, a obra é uma leitura divertida e muito bem fundamentada historicamente. Paraíso ou inferno? É o que veremos em Por mares nunca dantes navegados. Todos a bordo! Levantar âncora, rumo à livraria mais próxima.

    Fábio Pestana Ramos é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (usp). Seu currículo registra intensa atividade de pesquisa e passagens por arquivos históricos do Brasil e de Portugal, como a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, o Arquivo Público do Estado da Bahia, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o Arquivo Histórico Ultramarino, a Biblioteca Nacional de Lisboa e a Biblioteca Central da Marinha Portuguesa. Pela Editora Contexto, publicou No tempo das especiarias e, como co-autor, História das crianças no Brasil, obra agraciada com o prêmio Casa-Grande & Senzala.

    Vikings ou viquingues foram membros marítimos da Escandinávia, que também eram comerciantes, guerreiros e piratas. Entre finais do século VIII e do século XI pilharam, invadiram e colonizaram as costas da Escandinávia, Europa e ilhas Britânicas. O período de expansão desses povos é denominado Era Viking. Embora sejam conhecidos principalmente como um povo de terror e destruição, eles também fundaram povoados e fizeram comércio pacificamente. A imagem histórica dos vikings mudou um pouco ao longo dos tempos, e hoje já admite-se que eles tiveram uma enorme contribuição na tecnologia marítima e na construção de cidades.

    αвrαçσs ∂α נúн!!

  • A bordo era proibido mulheres,jogos de cartas e livros de romance pois era visto como pecado.

    muitas vezes eles se perdião no mar e acabavam morrendo de fome.

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