Alguem, poderia me dizer ou pesquisar sobre Katayasu ? Sim , este é o nome da doença, rara!?

Esta doença é rara e nao tem cura ainda ! eu descobri q tinha esta doença , quando meu rosto, boca e perna paralisaram e eu fui parar no hospital , diagnosticaram esta doença. Uma veia inflamada na região do pescoço do lado esquerdo. Tomo muitos medicamentos por dia e isto tá afetando minha visão.

agradeço , qualquer comentario.

Comments

  • olá

    Parece ser que o nome é "Takayasu" nao Katayasu. Na rede esta tudo mal escrito.

    se for:

    A doença se chama realmente "Arterite de Takayasu", "doença sem pulsos" ou "aortoarterite primária"

    "A arterite de Takayasu é uma doença inflamatória de causa desconhecida que afeta a aorta e seus ramos. Embora já tenha sido relatada em todo o mundo, ela mostra uma predileção por mulheres asiáticas jovens. Para cada homem com a doença, existem oito mulheres que tem. A idade de surgimento geralmente está entre os 15 e 30 anos."

    outra:

    "Arterite de Takayasu:

    Também chamada de doença sem pulsos ou aortoarterite primária é uma doença cerca atinge mulheres com frequência dez vezes maior que em homens e tem seu início principalmente entre os quinze e os quarenta anos de idade. Acomete a aorta e qualquer de seus ramos primários, causando estreitamentos ou dilatações. Frequentemente estão comprometidas as artérias subclávias, carótidas comuns, troncos bráquio-cefálico ou celíaco e artérias renais ou mesentéricas. Pode também haver acometimento das artérias pulmonares ou seus ramos. As artérias são infiltradas por linfócitos e plasmócitos em um processo inflamatório crônico, com formação de granulomas que destroem a parede muscular do vaso (camada média). Com a progressão da doença existe proliferação da camada interna da artéria (íntima) facilitando a ocorrência de tromboses e fibrose da sua camada externa (adventícia) levando ao estreitamento progressivo de sua luz 3.

    No início, ainda não há diminuição do fluxo do sangue para as extremidades e os sinais clínicos mais frequentes desta fase da doença são fadiga, febre e mal estar e os exames laboratoriais evidenciam apenas inflamação, que em geral fica sem esclarecimento. Conforme evolui, nos meses ou anos subsequentes, vai havendo diminuição progressiva do calibre destas grandes artérias. Como a doença evolui de forma lenta, vai havendo formação de circulação colateral e a maioria dos pacientes não apresentam sinais de isquemia aguda como palidez, cianose ou gangrenas, levando a amputação. Um dos sintomas importantes que sugerem o seu diagnóstico é a dor muscular aos esforços dos membros (claudicação intermitente). Nesta fase, já pode ser constatada diminuição dos pulsos e da pressão arterial no membro irrigado pela artéria estreitada. No caso de envolvimento das artérias renais, aparece hipertensão arterial grave, de difícil controle com medicamentos, sendo necessária cirurgia para revascularizar o rim afetado. No caso de diminuição do fluxo para o cérebro, começam a ocorrer perdas súbitas e transitórias da visão ou desmaios, que muitas vezes indicam necessidade de cirurgia para restabelecer a eficiência da circulação de sangue. No caso de estreitamento das artérias mesentéricas, o paciente apresenta dores abdominais intensas após a alimentação e emagrecimento progressivo 6,7.

    Para se firmar o diagnóstico em um caso suspeito, em geral é necessária a realização de uma arteriografia, que permite visualizar a circulação nas diversas artérias e também determinar a gravidade da doença. Uma vez estabelecido o diagnóstico, o tratamento vai depender de exames laboratoriais frequentes para verificar a atividade da doença e geralmente serão administrados medicamentos antiinflamatórios hormonais (corticoesteróides). Nos casos em que estes em doses altas não forem eficientes (corticoresistentes), ou em que a doença volte a reativar sempre que se diminua a sua dose (corticodependentes), é necessária a administração de medicamentos imunossupressores. O acompanhamento médico deverá ser frequente e por tempo indeterminado, pois pode haver necessidade de cirurgia mesmo nos casos que estejam com a doença inativa durante anos 6,7.

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