Jesus ensinou seus discípulos a ‘amar seus inimigos’, e não a odiá-los e matá-los?
(Mateus 5:43-45) “Ouvistes que se disse: ‘Tens de amar o teu próximo e odiar o teu inimigo.’ 44 No entanto, eu vos digo: Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem; 45 para que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus, visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos.
Lembrando de coisas ocorridas há muito tempo, bem que podemos perguntar-nos: será que uma religião pode agradar a Deus se fomenta guerras, como foi o caso da Guerra dos Trinta Anos, travada de 1618 a 1648? Segundo The Universal History of the World (História Universal do Mundo), esse conflito religioso entre católicos e protestantes foi “uma das mais terríveis guerras na história européia”.
As Cruzadas religiosas do século 11 ao século 13 também resultaram num horrível derramamento de sangue. Na primeira Cruzada, por exemplo, os cruzados, que eram supostamente cristãos, massacraram os residentes muçulmanos e judeus de Jerusalém.
É o caso, também, do que aconteceu durante a Inquisição, que teve início no século 13 e durou cerca de 600 anos. Milhares de pessoas foram torturadas, e mortas na fogueira, às ordens de líderes religiosos. No livro de sua autoria Vicars of Christ—The Dark Side of the Papacy (Vigários de Cristo — O Lado Sombrio do Papado), Peter de Rosa diz: “Em nome do papa, [os inquisidores] foram responsáveis pelo mais selvagem e sistemático ataque à decência humana na história da raça [humana].” Sobre o inquisidor dominicano Torquemada, na Espanha, Peter de Rosa diz: “Nomeado em 1483, ele dominou tiranicamente por quinze anos. Suas vítimas chegaram a mais de 114.000, das quais 10.220 foram queimadas na fogueira.”
É claro que as religiões da cristandade não são as únicas que têm culpa nesse derramamento de sangue. Na obra Pensées, de sua autoria, o filósofo francês Blaise Pascal comentou: “Os homens jamais praticam o mal tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção religiosa.”
Após a Primeira Guerra Mundial, veio a Segunda Guerra Mundial com seus campos de concentração, bombardeios que dizimaram civis e atos de represália contra pessoas inocentes. Após o fim da guerra, os assassinatos continuaram. Mais de 1 milhão de pessoas morreram nos campos de extermínio do Camboja nos anos 70. E em Ruanda, o povo ainda não se recuperou do massacre de mais de 800 mil pessoas nos anos 90.
Os ataques terroristas regularmente matam centenas, mutilam milhares e roubam de milhões de pessoas o direito à paz mental e à segurança. Bombas explodem em mercados, vilas são completamente queimadas, mulheres são estupradas, crianças são mantidas em cativeiro, pessoas morrem. Apesar das leis e da condenação universal, essa rotina sádica não pára.
Em Revelação (Apocalipse) 18:24, a Bíblia diz que em Babilônia, a Grande, se encontra o sangue de “todos os que foram mortos na terra”.
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Ora acaso também não ficou claro que a Babilonia, tbm chamada MISTÉRIO, NADA MAIS NADA MNENOS É A RELIGIÃO COMO UM TODO? JESUS NÃO É RELIGIÃO!
“Os homens jamais praticam o mal tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção religiosa.”
Em Revelação (Apocalipse) 18:24, a Bíblia diz que em Babilônia, a Grande, se encontra o sangue de “todos os que foram mortos na terra”.
BABILONIA = RELIGIÃO
Rogério, como sempre, fez uma brilhante dissertação. Gostei do comentário do filósofo francês Blaise Pascal: “Os homens jamais praticam o mal tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção religiosa.”
Principalmente quando expulsam do seu meio um pobre infeliz que ousou usar seu livre arbÃtrio discordando de algum ensinamento. Nesse caso, é tachado de apóstata e até mesmo os parentes lhe viram a cara e não o recebem em casa, mesmo quando adoentado ou em sérias dificuldades.
Como ficam felizes quando alguém é expulso! Podem fingir que não, mas, no fundo, pensam assim: "se esse irmão tão dedicado e cheio de conhecimento caiu, eu, que me sinto uma bhosta na congregação, devo ser muito melhor do que ele perante Jeová".
Roger, a BÃblia é um livro muito perigoso. Ela abre precedentes a todo tipo de atrocidades atribuÃdas ao bom Jeová. Ouvi dizer que Hitler invejava as matanças genocidas praticadas por Josué na Palestina, e que o Velho Testamento era o seu livro de cabeceira. Parece piada, até pode ser, mas você pode garantir que isso não lhe passava pela doentia cabeça?
Fica frio, amigo, muita coisa precisa ser decodificada na BÃblia, como o sentido exato da Babilônia carnal em eterno confronto com Israel Celestial. A época da libertação já chegou há muito tempo, ninguém precisa mais continuar de quatro como Nabucodonosor. Ou vai morrer pastando.
Ni mim não.
Jesus ensinou isso? Não foi o Seu Madruga??
Amigo, se as pessoas lessem mais a bÃblia, o mundo seria muito melhor...
Também não concordo com a guerra em nome da religião...Mas fazer o que..Ja é passado!Hoje em dia ninguém é culpado por aquilo..
Pena que Jeová não foi um bom cristão e ordenou que muita gente fosse executada, incentivando-os até a guerrear T.T